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Ilha de Boipeba - É bonita, é demais!

Boipeba é bonita, é demais! 

Tirei um tempo só pra mim e procurei um destino fora do óbvio, Ilha de Boipeba. Um paraíso natural escondido na Bahia, eleita uma das ilhas mais belas da América do Sul. 
Como todos os destinos mágicos, o acesso não é simples, a viagem começa em Salvador, partindo de catamarã até a Ilha de Itaparica, depois ônibus, depois uma van, em Valença um barco, todos nessa sequência, até chegar em Boipeba, que fica no Arquipélago de Tinharé. Na ilha não entram carros. 
Ambiente rústico e relaxante, repleto de praias paradisíacas e natureza intocada. 
Também não podia faltar um luau na praia com direito a eclipse total da lua. 
Foram dias incríveis com o melhor das praias de Boca da Barra, Tassimirim, Cueira, Moreré, Bainema, Castelhanos e Boca da Onça.
Realizei o sonho Boipeba e ao vivo a ilha é mais linda.
E como dizem por lá, Boipebe-se, pq ela é bonita, é demais!

Porto de Valença, onde visitantes, turistas e locais embarcam para o Arquipélago de Tinharé.


O local de embarque em Valença é muito organizado, limpo e agradável. 

A viagem de Valença a Boipeba de barco foi longa, mais de uma hora. Meu primeiro contato na viagem para a ilha foi com um europeu e o papo fluiu, ele falava algumas palavras em português. Muitos estrangeiros visitam o litoral da Bahia. 

Desembarquei e cada um pegou um rumo. Pedi para um rapaz do local o endereço do meu hostel, ele disse que morava próximo. Ofereceu ajuda para carregar minha bagagem, eu aceitei. Cobrou R$20,00, o que valeu muito a pena devido algumas subidas no percurso. 

Cheguei no hostel Cajueiro por volta das 15h, e logo saí para ver o pôr-do-sol na praia. Antes disso, uma interação com o local.

Castanha, o dono do hostel

Meu primeiro fim de tarde na Ilha de Boipeba

Boca da Barra













A praça Santo Antônio é muito movimentada. Oferece restaurantes, bares, barraquinhas com muitas delícias locais, drinques, sucos, além de sorvetes e música. 






Fruto do dendezeiro, fonte de óleo de dendê



Outra praça. Aqui se apresentam vários artistas, uma vibe muito boa.




No Hostel Cajueiro, um lugar caprichado. 

Dia seguinte começou com a companhia da Raquel e da Laura. 
Eu e Raquel combinamos a ida a Boipeba alguns dias antes do Carnaval. Mas quem é Raquel? É uma amiga de viagem que conheci em 2021, bem na época da pandemia, em Jericoacoara e desde então não perdemos contato. Raquel estava com outra amiga, a Laura, que embarcou junto nessa viagem. 
Cheguei um dia antes, Raquel e Laura um dia depois. Ficamos no mesmo hostel.

As praias são um pouco distantes da vila, 01 a 02 km, conforme o local que estiver hospedado, ou pode-se fazer o percurso locando um triciclo. Para quem faz atividade física ou gosta de caminhar, é bem tranquilo, porque são ruas de areia e de fácil acesso, dificuldade zero. Além de fazer bem à saúde, o percurso é bonito e agradável.
Começamos explorando Boipeba  pela praia de Tassimirim e Cuieira. 




Em Tassimirim






Depois do almoço, uma caminhada até Cueira, que fica ao lado de Tassimirim. 

 












Retornamos pela praia e depois por uma trilha até chegar na Boca da Barra e assistir a esse pôr-de-sol maravilhoso









Dia seguinte, fizemos o passeio Volta a Ilha de Boipeba. Conhecemos as praias mais distantes.

A primeira parada foi nas piscinas naturais de Moreré.

Após desembarcamos na praia de Bainema


Praia de Bainema, praticamente intacta e deserta







Praia Ponta dos Castelhanos




Parada para provar o drink no cacau e provar o pastel recheado com frutos do mar
Caipirinha de Biribiri no cacau







Em seguida, parada para almoço no povoado Cova da Onça






Fizemos amizade com uma israelita




A última parada é no Portal das Ostras, no rio do Inferno. 
O local é um restaurante flutuante que servem ostras de várias formas, cruas, gratinadas, além de conhecer um pouco sobre a produção e cultivo das ostras. 
Restaurante flutuante

Criadouro de ostras


Final do passeio, mais um show caprichado da natureza: lua cheia de um lado e pôr-do-sol de outro.




Mais um dia maravilhoso em Boipeba e o destino foi para a praia de Moreré. Fomos caminhando. 
Para chegar em Moreré, passamos por Cueira, atravessamos o rio, passamos por um coqueiral até chegar no destino. 
 
Lá vai Laura! Caminho para chegar em Cueira



Outro coqueiral para chegar em Moreré, após atravessar o rio. 


 

Chegamos!



"Alguma coisa acontece no meu coração"


É tanta beleza dessas praias, praticamente desertas, limpas, com uma ou outra barraquinha dos locais que vendem água e pratos feitos a base de peixe e frutos do mar. 


 

  
É muita felicidade poder estar num lugar como esse.




Hora do lanchinho



Cada lado que você olhar, verá lindas paisagens. Difícil postar uma ou duas fotos. 














 
















No retorno, a maré tinha subido, então pegamos um barquinho para passar o rio. 



Um brinde a nós e as praias lindas de Boipeba!

Nesse dia resolvemos almoçar no centrinho de Boipeba. 


Voltamos cedo para ver o pôr-do-sol no Céu de Boipeba

Caminho que leva literalmente para o Céu



A vista daqui de cima é surreal!



A sensação de ver essa parte da ilha, é indescritível, uma mistura de sentimentos bons com fascínio, quase uma hipnose. 



Sol e lua dando um show nesse lugar.











Mais um novo dia em Boipeba para aproveitar. Raquel seguiu viagem para casa, eu e Laura ficamos. 
Após o café da manhã, acompanhamos Raquel até a Boca da Barra, que de lá pegou um barco.


Com o Cajú e o Castanha, os donos do hostel


Eu e Laura resolvemos passar o dia em Tassimirim e Cuieira, que para nós foram eleitas as praias mais bonitas da ilha. 
Seguimos pela Boca da Barra pela areia e depois uma trilha na mata e chegamos...

... no paraíso
Areia e mar limpo. O mar em Boipeba não recebe o lixo do esgoto porque a vila fica distante da praia.


Almoçamos na Cabana da Gleyde, pela segunda vez. Comida boa, recomendo muito. O prato foi lagosta.










Depois do almoço e muito papo  com a Laura, bora fazer fotos e aproveitar o mar, nesse último dia em Boipeba. A temperatura da água é morninha, muito agradável para banhos.















Chegamos na Boca da Barra, centrinho de Boipeba, no final da tarde para mais um pôr-de-sol inesquecível







São muitas as variações das cores. Impossível escolher apenas uma foto.

De madrugada o Yuri, anfitrião do Hostel Cajueiro, nos convidou para ver o eclipse total da Lua, que ocorreu na madrugada do dia 14 de março 2025. O fenômeno, também conhecido como Lua de Sangue, foi visível a olho nu em todo o Brasil. 
Na praia um luau, muita gente bacana reunida, telescópio e 
até uma câmera fotográfica com super zoom de um americano.
Um clima agradável, muitos estrangeiros, vários idiomas, porém
todos focados e olhando apenas em uma direção, a lua.





Na manhã seguinte, eu e Laura nos despedimos de Boipeba, porém cada uma com destino diferente. Laura foi para Salvador e eu para Morro de São Paulo. 

Saindo de Boipeba e o doguinho cheio de pose, pedindo foto. Não tem como não registrar.

O último cafezinho, feito no capricho. 

A última foto, saindo de Boipeba

O que dizer da Ilha de Boipeba?

Fui para Boipeba com o coração aberto e a mente disposta a se adaptar a esse lugar tão pequeno, simples, rústico e ao mesmo tempo lindo e fantástico.

Não é simples para chegar e digo, a escolha de Boipeba abriu espaço para o inesperado, para encontros que marcam, sabores que surpreendem, pessoas que olham nos olhos sem maldade e paisagens que ficam na memória.

Boipebe-se!









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